MANAUS – Os corpos das crianças indígenas Emanoel Oliveira Araújo, de 5 anos, e Edison Oliveira Araújo, de 2, foram levados nesta sexta-feira (10) de volta à Aldeia Castanhal, da etnia Sateré-Mawé, no município de Barreirinha (a 520 quilômetros a leste de Manaus por via fluvial) para o velório e sepultamento. Partes dos corpos esquartejados estavam em Parintins onde foram submetidas à perícia.
As crianças foram mortas e esquartejadas nesta quinta-feira (9), na comunidade Vila Tabatinga, zona rural de Barreirinha, pelo próprio irmão, um adolescente de 17 anos. Ele confessou o ato infracional de duplo homicídio.
Em nota, o DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena) Parintins (distante 369 quilômetros de Manaus) manifestou profundo pesar pelo falecimento das crianças, filhas de Cleonícia de Oliveira, e informou estar prestando apoio emocional, social e logístico à família e à comunidade.
“Neste momento de dor e consternação, o DSEI Parintins se solidariza com a mãe, os familiares e toda a comunidade, oferecendo apoio emocional, social e logístico para garantir que este momento tão difícil seja vivido com acolhimento e respeito”, diz o DSEI na nota.
A Polícia Civil do Amazonas confirmou a apreensão em flagrante do adolescente e informou que ele foi encaminhado para internação provisória em Parintins.
De acordo com o comunicado, o inquérito do caso será coordenado pelo Juizado da Infância e Juventude Infracional de Barreirinha.
