Um menino de 17 anos acusado de matar os pais em Wisconsin, nos Estados Unidos, também planejava um atentado contra o presidente americano, Donald Trump, revelou o FBI em um depoimento judicial divulgado nesta segunda-feira, 14. Com isso, o departamento federal de investigação acusou Nikita Casap de conspiração, tentativa de assassinar o presidente e tentativa de usar uma arma de destruição em massa.
No mês passado, o jovem foi acusado de matar sua mãe, Tatiana Casap, e seu padrasto, Donald Mayer. Após o suposto crime, ele teria convivido com os corpos por duas semanas. Enquanto procuravam um dispositivo, agentes do FBI encontraram um “manifesto” em que Nikita apelava pelo assassinato de Trump por instigar uma guerra racial e semear o caos.
Há indícios de que ele pagou parcialmente por “um drone com mecanismo de lançamento” para lançar “um explosivo, coquetel molotov ou veneno tópico muito forte” contra o republicano. Nikita publicou o plano nas plataformas TikTok e no Telegram, além de ter contado suas intenções para outras pessoas.
O documento apontou que o assassinato dos pais “pareceu ser uma tentativa de obter os meios financeiros e a autonomia necessários para executar seu plano”. Nikita também se identificou como um seguidor da Ordem dos Nove Ângulos, um culto satanista e neonazista que “defende o uso da violência e do terrorismo para derrubar governos e destruir a civilização moderna”, segundo o FBI.
Prisão de Nikita
O adolescente foi preso em 28 de fevereiro após ignorar um semáforo vermelho. Na ocasião, ele dirigia o carro de seu padrasto em WaKeeney, Kansas, a 1.288 quilômetros de sua casa em Wisconsin. No veículo, estavam as carteiras de motorista das vítimas, um revólver Smith & Wesson .357 Magnum, que também pertencia a Mayer, e cápsulas de balas disparadas.
Inicialmente, Nikita foi acusado apenas de dirigir um veículo sem o consentimento do proprietário e de furto de bens móveis. Depois, a denúncia mudou de figura, e o jovem foi acusado de dois homicídios em primeiro grau, duas acusações de ocultação de cadáver, furto de bens acima de US$ 10 mil (R$ 58,4 mil, na cotação atual) e duas acusações de apropriação indébita de documento de identidade para obter dinheiro, segundo autoridades de Waukesha.
📲 Acompanhe atualizações sobre o caso aqui em nosso portal e nas redes sociais https://www.instagram.com/portalconexao24h/
VEJA