Com a expectativa de uma estiagem ainda mais severa do que a registrada no ano anterior, o Amazonas já registra a descida do rio em diferentes regiões do estado. As autoridades estão adotando medidas preventivas, especialmente para combater as queimadas, que podem prejudicar a qualidade do ar durante este período.
De acordo com dados dos sistemas de monitoramento, os impactos da seca começaram a ser sentidos a partir de julho, incluindo o aumento de queimadas na região.
Os focos de incêndio já passam a ser uma preocupação real em meio à seca que assola a região. Apenas no dia 23 de julho, o estado registrou 395 focos de queimadas, somando ao dia seguinte, o número de registros foi de 474 focos de incêndio.
Já no dia 28 de julho, o estado registrou um número ainda maior, 486 focos de incêndio. Apuí contabilizou 141, seguido de Novo Aripuanã com 68 e Lábrea com 67. Os outros municípios contabilizaram números abaixo de 60 focos.
Queimadas em Agosto
Nos períodos de seca, a umidade do ar diminui, o que contribui para o aumento das queimadas. De acordo com o Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entre sexta-feira, 2/8, e sábado, 3/8, 322 novos focos de incêndio foram registrados no Amazonas.
Foram 211 incêndios no segundo dia do mês, que se somaram com mais 111 focos no sábado. Apenas no Amazonas, Apuí e Lábre lideram com os maiores números de focos nesses dois dias, com 40 e 20 focos, respectivamente.

Em julho, entre os dez municípios com os maioresfocos de queimadas no país, Lábrea e Apuí estiveram em segundo e terceiro lugares por alguns dias. Além disso, no mesmo período, entre os dez municípios com mais focos de queimadas no país, a maior parte se manteve localizada na região Norte, conforme dados do INPE.