MANAUS — O prefeito de Manaus, David Almeida, anunciou nesta quarta-feira (13) que um trecho da Avenida Getúlio Vargas, no Centro, será interditado aos domingos das 7h às 12h para atividades de lazer. A intenção é atrair o manauara ao Centro nos fins de semana para “aquecer as vendas do comércio”.
“Vamos fazer a poda de árvores na Getúlio Vargas, aproveitar que vai ser dia de domingo, de 7 ao meio-dia. Ali temos a sombra, temos uma cobertura arborizada. Vamos ter ali aquele espaço com brincadeiras, pipoca, zumba, fazendinha, piscina de bolinha, brincadeiras diversas em todo o entorno a partir da (avenida) 7 de Setembro até a [rua] Leonardo Malcher. Isso vai ser contínuo, com banheiros. Todo um serviço que a Prefeitura vai ofertar para a população”, disse o prefeito.
David Almeida anunciou a criação do espaço de lazer em entrevista coletiva sobre o programa Mutirão nos Bairros que ocorre desde o dia 4 de agosto. O mutirão inclui serviços de limpeza, asfaltamento, iluminação pública e retirada de vendedores irregulares. O objetivo, segundo o prefeito, é “reordenar” o local.
“E ainda vamos interligar com a feira da Eduardo Ribeiro. Isso tudo para aquecer as vendas, por exemplo, nos finais de semana que não tem movimento no Centro da cidade. Então, estamos buscando alternativas. E quem nos trouxe alternativas, sugestões, foram justamente os lojistas, camelôs, feirantes e moradores do Centro”, disse.
O prefeito informou que, a partir da próxima semana, além do fechamento parcial da Getúlio Vargas, a Avenida Doutor Moreira será reaberta ao tráfego. Também será feito o reordenamento e a organização de camelôs e vendedores que trabalham no local.
“Quem não apoia essa ação da prefeitura é a favor do comércio ilegal, da cracolândia, do tráfico de drogas, dos alimentos vencidos e, acima de tudo, é contra a saúde pública e contra a lei. São os fora da lei. Quem apoia está exatamente trabalhando para dar ao Centro um aspecto de convivência humanizada e o resgate da nossa área central”, afirmou.
David Almeida disse que as ações contra vendedores que trabalham de forma irregular não têm o objetivo de punir, mas de fazer com que todos se adequem às leis. Ele citou o caso de imigrantes que atuam de forma “clandestina”.