O médico Luiz Roberto Fonseca, diretor do Hospital Rio Grande, onde Jair Bolsonaro (PL) está internado em Natal (RN), afirmou que o ex-presidente ainda não tem “condições” de receber alta da unidade. O profissional relata que o paciente já não está mais em uma situação de “urgência”, mas ainda passará por novos exames.
A necessidade de uma nova cirurgia é descartada no momento, de acordo com o médico. “Não tem sinais clínicos que falem a favor de um abdômen agudo obstrutivo ou um abdômen infeccioso que impõe a necessidade de intervenção cirúrgica”, prossegue.
Bolsonaro teve um andar inteiro isolado para o tratamento no hospital por “questões de segurança”, segundo Fonseca. Sobre o comportamento, o médico diz que ele está “de bom humor” e tem conversado normalmente com médicos e familiares.
Sua equipe médica está viajando ao Rio Grande do Norte para acompanhá-lo. Fonseca diz que seu quadro é “estável” e permite uma transferência para outro estado por meio de uma aeronave, mas a decisão “será da família”.
Mais cedo, o Hospital Rio Grande divulgou o primeiro boletim médico e afirmou que Bolsonaro “apresentou quadro de distensão abdominal e dor”. “O paciente está clinicamente orientado e sem dor após analgesia”, disse a instituição.
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