Ex-deputado Marcelo Ramos diz que Bolsonaro será preso e Lula terá vitória no 1º turno em 2026

O ex-deputado federal Marcelo Ramos (PT), pré-candidato ao Senado, usou suas redes sociais para comentar as manifestações pró-anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

Em análise, Ramos afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro não só não será anistiado, como “muito provavelmente estará preso” em 2026, enquanto projetou uma vitória do presidente Lula já no primeiro turno nas próximas eleições.

Sobre a anistia: “Não haverá”

Ramos foi taxativo ao afirmar que o projeto de anistia não prosperará: “Não haverá anistia. Esse projeto nem mesmo será pautado na Câmara. Aqueles que cometeram a tentativa de golpe no 8 de janeiro  serão processados com a garantia do contraditório e da ampla defesa, mas diante das provas, muito provavelmente a maioria será condenada e preso.”

Sobre Bolsonaro, o petista foi incisivo: “Ele usa esses coitados que estão presos, tenta se distanciar dos atos golpistas, mas quer autoanistia. Não terá. Em 2026, estará inelegível e, muito provavelmente, preso.”

Enquanto criticou a oposição por estar “sequestrada pela pauta da anistia”, Ramos elogiou o governo Lula trazendo dados positivos do governo e declarou que o presidente pode conseguir reeleição ainda no primeiro turno.

O presidente Lula segue na agenda certa, emprego, crescimento, renda saúde, isenção do imposto de renda e a oposição segue refém da anistia dos criminosos de 8 de janeiro. Resultado: Lula começa recuperar a popularidade e vai chegar as eleições com chance de vitória no primeiro turno“, disse Ramos.

“Oportunismo eleitoral”

O ex-deputado atacou a participação do governador do Amazonas, Wilson Lima (União), no ato em São Paulo: “Ele bajula um ex-presidente [Bolsonaro] que não fez nada pelo Amazonas e só atacou a Zona Franca, enquanto rejeita um governo [Lula] que protegeu o modelo ZFM na reforma tributária e que faz grandes investimentos no programa Minha Casa Minha Vida, que ele mudou de nome para Amazonas Meu Lar, mas que 80% do recurso é do governo federal e só 20% do governo do Estado.”

 

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