CANNES – Harrison Ford emocionou-se nesta sexta-feira ao relembrar seus anos como Indiana Jones, após a estreia em Cannes do que ele disse ser sua última aparição na franquia de filmes de grande sucesso.
“Adoro trabalhar e amo esse personagem e amo o que ele trouxe para minha vida”, disse ele a jornalistas no festival.
“Não é evidente?” o homem de 80 anos acrescentou, quando perguntado por que ele estava deixando de lado o papel agora.
Ele falava um dia depois de receber um prêmio honorário no filme extravagância por sua carreira no cinema.
O novo filme, “Indiana Jones e o Mostrador do Destino”, coloca o aventureiro arqueólogo contra um ex-cientista nazista, interpretado por Mads Mikkelsen, que busca um mostrador que permita viajar no tempo.
A escritora e atriz de “Fleabag” Phoebe Waller-Bridge também se junta à aventura como afilhada de Jones.
“Há mágica aqui e vem da colaboração, da união da ambição de todos”, disse Ford, com a voz embargada ao refletir sobre o trabalho com o elenco de Dial of Destiny. “Nunca vi atores darem tanto uns aos outros.”
O filme abre no final da Segunda Guerra Mundial com um Ford de aparência mais jovem, uma façanha da tecnologia de inteligência artificial que usa imagens antigas para criar uma versão rejuvenescida de seu rosto.
“Eu sei que é a minha cara, que não é uma mágica do PhotoShop. É assim que eu parecia há 35 anos, porque a Lucasfilm tem todos os quadros do filme que fizemos juntos durante todo esse ano”, disse Ford.
Ele ficou feliz com o resultado do efeito, mas não queria ser jovem de novo, disse ele.
Ford, que interpretou Indiana Jones pela primeira vez em 1981, disse à revista Total Film no mês passado que penduraria o icônico chicote e chapéu do personagem para sempre após este filme, que será lançado para um público mais amplo no final de junho.
REUTERS
