Mãe matou bebê envenenada e escondeu corpo no congelador por 30 dias

Uma mulher, identificada como Simary Rayane da Silva, foi presa nesta quarta (22), na cidade de Jaboatão dos Guararapes, no estado de Pernambuco, suspeita de ter tirado a vida da filha, de apenas 10 meses, e escondido o corpo dentro de um freezer por um mês. Ela teria usado um veneno conhecido como chumbinho, para matar a bebê.

Agentes do 6º BPM, receberam aa denuncia e já na casa da suspeita, se depararam com a mulher, ainda desesperada e se negando a revelar onde estava a filha.

 

Simary, frentista é mãe solo e cuidava sozinha dois filhos pequenos. A mais nova, Sofia Rayane de dez meses, e o outro com sete anos. O crime foi praticado contra a bebê, que teria sido envenenada com chumbinho e colocada no congelador. A suspeita contou à polícia que durante a noite, tirava o corpo da criança para ninar, e a manteve nessa rotina por 30 dias.

Para esconder o que havia feito, Simary passou todo o período mentindo para as pessoas sobre onde estaria a bebê. A frentista contava que Sofia estava com a avó e o pai. A melhor amiga da mulher contou que a menina teria desaparecido e os parentes procuravam pela criança. A suspeita chegou a dizer, no almoço no domingo do Dia das Mães, que a filha teria viajado para Gravatá (PE), com a avó.

Além disso, a mulher também criou números falsos para se passar por familiares, com o objetivo de confirmar as mentiras que contava aos parentes e amigos próximos. A testemunha revelou que após muitas ligações, conseguiu falar com Simary, e pediu para mulher ir até sua casa para conversar. “Ela chegou por volta das 3h50 da manhã, me entregou um pacote de chumbinho e falou que tinha matado a filha e disse que planejava matar o outro filho, de sete anos, depois tirar a própria vida”, relatou.

Após saber o que realmente tinha acontecido com Sofia, a amiga levou a criminosa até a delegacia e os policiais a prenderam. Os agentes foram com a testemunha até a casa da frentista, e quando abriram o congelador, encontraram a bebê.

Os investigadores ainda não sabem o que motivou o crime, mas Simary contou para a amiga que matou a filha por não ter apoio da família. A mulher suspeita que a criminosa também tenha sofrido com depressão pós-parto. “Guardar o corpo de uma criança de dez meses não é humano”, desabafou a testemunha.

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