Na manhã desta terça-feira (15), a cidade de Manaus acordou sob uma intensa camada de fumaça que encobriu diversos pontos da capital. O fenômeno, comum durante o período de queimadas na Amazônia, tem gerado grande preocupação devido aos impactos na saúde da população, especialmente entre aqueles que sofrem de problemas respiratórios.
Segundo especialistas, a fumaça pode ser parcialmente dispersa ao longo do dia, já que a previsão meteorológica indica a possibilidade de chuva. De acordo com dados da Climatempo, há uma chance de 48% de precipitação em várias regiões da cidade. As temperaturas não devem ultrapassar os 33°C, o que pode contribuir para amenizar os efeitos da fumaça. Mesmo assim, os níveis de poluição do ar continuam a ser uma ameaça.
Relatos de moradores indicam que a visibilidade em muitos bairros está comprometida devido à espessa neblina causada pela fumaça, deixando o céu nublado e dificultando a rotina de quem precisa se deslocar pela cidade. A situação reacende o debate sobre o aumento das queimadas na Amazônia e seus efeitos imediatos na qualidade de vida dos manauaras.
Especialistas recomendam que as pessoas, principalmente crianças e idosos, evitem atividades ao ar livre e mantenham-se hidratadas enquanto a situação persiste. A previsão de chuva traz algum alívio, mas o alerta permanece para os riscos à saúde provocados pela inalação de poluentes dispersos na atmosfera.
O fenômeno reforça a necessidade de ações mais enérgicas contra o desmatamento e queimadas, uma vez que os efeitos são sentidos diretamente na capital amazonense, afetando não apenas o clima, mas também a qualidade do ar e a saúde da população.
