A manifestação agendada para o dia 16 de março em Manaus, que tinha como objetivo pedir o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi cancelada. O anúncio foi feito pelo presidente municipal do Partido Liberal (PL) e deputado federal Alberto Neto. Segundo ele, a decisão partiu diretamente do ex-presidente Jair Bolsonaro, que determinou que o evento será realizado exclusivamente em Copacabana, no Rio de Janeiro. A expectativa é que a manifestação no Rio reúna cerca de um milhão de pessoas.
A mudança gerou uma onda de descontentamento entre os manauaras, que expressaram sua frustração nas redes sociais. Muitos questionaram a viabilidade de viajar para o Rio de Janeiro para participar do evento, considerando o alto custo e a distância, e criticaram a falta de acesso aos recursos para garantir a presença na manifestação. Além disso, houve comentários sarcásticos sobre a discrepância entre a organização do evento e a realidade dos cidadãos comuns.
Durante o Primeiro Seminário de Comunicação do PL, Bolsonaro fez um pronunciamento destacando a importância de evitar cartazes ou mensagens que possam atrair infiltrados durante a manifestação. Ele reforçou que o principal objetivo do evento será pressionar pelo impeachment do presidente Lula, especialmente devido ao aumento da inflação e do ICMS, que têm impactado diretamente o custo de vida da população.
A decisão de transferir a manifestação para o Rio gerou repercussão nas redes sociais, com muitas críticas sobre a centralização do evento em um único local, excluindo aqueles que gostariam de participar em outras regiões do país, como a capital amazonense. A expectativa agora se volta para o grande ato em Copacabana, mas a mobilização em Manaus foi frustrada para muitos que já estavam se preparando para participar do protesto.
