O dia 22 de setembro é conhecido como o Dia Mundial sem Carro. A data surgiu em 1997, na França, e foi adotada por vários países que desde então propõem a conscientização sobre o uso responsável dos veículos que utilizam combustível fóssil. No Brasil, há 20 anos várias cidades realizam ações a fim de debater o assunto e oferecer alternativas e esclarecimentos sobre a utilização nociva dos veículos automotores individuais.
Adepto ao ciclismo e as causas que envolvem a bicicleta, o vereador Peixoto (Agir) destaca a importância da data. Para ele, o Dia Mundial sem Carro é um lembrete de que tanto a população, quanto a cidade de Manaus podem se beneficiar do uso consciente dos automóveis.
“Ao descobrir o ciclismo como esporte, conheci também os benefícios que o uso da bicicleta pode trazer às pessoas e a cidade. Além dos ganhos com a qualidade de vida, o uso alternativo de outras formas de mobilidade beneficia o trânsito em geral, já que aqui em nossa cidade a cada ano tem um fluxo maior de carros e motos, o que ocasiona maior retenção nas vias, com os engarrafamentos, e contribui também com o meio ambiente, já que ao ter menos veículos, menor a utilização de combustíveis, e menor é a poluição. Ou seja, o Dia Mundial sem Carro traz vários questionamentos importantes para a nossa reflexão”, justifica o parlamentar.
Segundo o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a capital amazonense possui 904.033 veículos. Os dados são deste ano. Mas o que também chama a atenção é que apesar de ser uma data de relevância mundial, o Dia sem Carro passou despercebido aqui em Manaus. A falta de ações e atividades para celebrar o dia é negativa para Peixoto.
“É preocupante chegar na data que deve ser um alerta pelo uso excessivo dos veículos e não ter uma programação. Diferente de outros anos, nesse não vi ações que chamem a atenção do público”, lamenta.
Em contraponto, o vereador aproveita a data para lembrar da obra da ciclovia da avenida Coronel Teixeira, no bairro Ponta Negra, Zona Oeste, que está sendo construída pela Prefeitura de Manaus. Em ritmo acelerado, a obra deve ser entregue em breve aos usuários de bicicleta da capital e vai criar uma via isolada de 3,6 quilômetros para dar maior segurança aos ciclistas.
“Com muita ansiedade esperamos essa obra que pode ser um divisor de águas na cidade de Manaus ao se tratar de mobilidade urbana para transportes alternativos. Manaus é uma cidade que precisa dessa atenção. Grandes capitais já investem nisso e agora poderemos ter a chance de melhorar este quesito. Que a ciclovia seja só a primeira de muitas obras que possam viabilizar transformar Manaus em uma cidade amiga da mobilidade e amiga do ciclista”, conclui Peixoto.