Operação destrói material de garimpo avaliado em R$ 112 milhões

MANAUS – O combate ao garimpo ilegal na Amazônia ainda não identificou os investidores da atividade, mas o investimento é alto. De 14 a 19 deste mês de novembro, militares do Exército e policiais do Brasil e Colômbia destruíram material avaliado em R$ 112,093 milhões na Operação Fronteira Dourada.

Foram destruídas 14 dragas, seis rebocadores, duas balsas de combustível, uma retroescavadeira, 48 motores, 7.800 litros de diesel, 25 botijões de gás, três cilindros de oxigênio, um gerador, dois recipientes de fluido hidráulico (20 L), 32 galões de óleo 15W40 (20 L), 178 litros de gasolina e quatro frascos de mercúrio.

A ação reuniu agentes da Polícia Federal, PRF (Polícia Rodoviária Federal) Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), soldados e oficiais do Exército e da Polícia Nacional da Colômbia, e servidores do Censipam (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia).

O enfrentamento do garimpo ilegal ocorreu na região do Rio Puruê, do lado brasileiro, e no Rio Purê (na Colômbia), área de intensa atividade criminosa na Amazônia. A coordenação as ações ocorrem em Manaus, no CCPI (Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI-Amazônia).

Segundo informou a PF, a operação é para desarticular estruturas de mineração ilegal de ouro que causam graves danos socioambientais, contaminação de rios e financiamento de organizações criminosas. As equipes atuam em áreas remotas da fronteira com uso de aeronaves, embarcações e equipes táticas especializadas para localizar, inutilizar equipamentos e interromper a cadeia logística do garimpo.

Conforme a PF, a Fronteira Dourada integra estratégias de inteligência, repressão e proteção ambiental de combate ao avanço da mineração ilegal na região amazônica.

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