O cantor de heavy metal Ozzy Osbourne morreu aos 76 anos, semanas depois de se reunir com seus colegas da banda Black Sabbath para um show de despedida. A notícia do óbito foi comunicada nesta terça-feira (22) por familiares. De acordo com a nota, o artista estava acompanhado dos entes queridos e “cercado de amor” quando partiu.
– É com mais tristeza do que meras palavras podem expressar que temos que informar que nosso amado Ozzy Osbourne faleceu esta manhã. Ele estava com sua família e cercado de amor. Pedimos a todos que respeitem a privacidade da nossa família neste momento – diz o comunicado.
Conhecido como “Príncipe das Trevas”, Ozzy fez um show de despedida ao lado do Black Sabbath no último dia 5 de julho no estádio Villa Park, em Birmingham, sua cidade natal na Inglaterra. O evento, intitulado Back to the Beginning (De Volta ao Início), contou com a formação original da banda (Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward) pela última vez.
– Vocês não têm ideia de como me sinto, obrigado do fundo do meu coração – disse Ozzy na ocasião.
Ao longo de sua trajetória, ele conquistou cinco prêmios Grammy, 12 indicações e uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.
Ao todo, o cantor soma 446 obras musicais e 665 gravações cadastradas na gestão coletiva da música no Brasil. O clássico “Paranoid” se destaca como a mais executada e regravada de sua autoria no Brasil. À frente do Black Sabbath ou em carreira solo, Ozzy, uma das figuras mais importantes e emblemáticas do rock, deixa um legado que atravessa gerações
“Como determina a Lei dos Direitos Autorais brasileira (9.610/98), os seus herdeiros receberão rendimentos em direitos autorais de suas músicas tocadas no Brasil por 70 anos após sua morte (ou de autores parceiros, no caso de canções feitas em parceria)”, disse, em nota, o Ecad.