Polícia Civil do Amazonas apreendeu mais de 12 toneladas de drogas em 2023, avaliadas em R$ 167 milhões

FOTO: Erlon Rodrigues/PC-AM

Com forte atuação no combate ao crime organizado, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) apreendeu mais de 12 toneladas de substâncias entorpecentes ao longo de 2023, causando R$ 167 milhões de prejuízo ao narcotráfico. Além disso, foram remetidos mais de 20 mil inquéritos à Justiça, apreendidas 934 armas de fogo e efetuadas 7,8 mil prisões.

Os dados são da Divisão de Recebimento, Análise e Distribuição de Inquéritos (Drad). O número de drogas apreendidas este ano superou o ano de 2022, quando foram apreendidas mais de 8 toneladas.

O delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, salientou que a Polícia Civil tem atuado fortemente a fim de combater o narcotráfico, tanto na capital como no interior do Estado, e esses números são reflexos de um trabalho firme e de inteligência voltado ao combate à criminalidade.

“Em 2024 esse trabalho terá continuidade. Seguimos firmes no compromisso de levar mais segurança à população amazonense”, afirmou Fraga.

Drogas e armas 

Ao todo, foram apreendidas 12,3 toneladas de drogas, avaliadas em R$ 167 milhões. Entre elas, foram 7,9 toneladas de maconha tipo skunk (R$ 80 milhões), e 4,3 toneladas de cocaína (R$ 87 milhões). Também foram apreendidas 934 armas de fogo e munições de diversos calibres.

Inquéritos e prisões

No decorrer de 2023, a PC-AM somou mais de 20 mil inquéritos remetidos ao Poder Judiciário, em diversos crimes como homicídio, estelionato, violência doméstica, tráfico de drogas, roubo, furto, virtuais, entre outros. Ademais, prendeu 7,8 mil pessoas, em cumprimento a mandados de prisão e em flagrante delito.

Principais apreensões

O Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), com o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM) deflagrou em março a Operação Oriente que resultou na apreensão de 634 quilos de maconha do tipo skank, um fuzil 556, um carro e um jet ski, além das prisões de sete pessoas. A ação causou um prejuízo de R$ 4 milhões ao crime organizado.

No mesmo mês, policiais do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc) apreenderam mais 400 quilos de skank, e prenderam seis criminosos, no rio Solimões, nas proximidades do município de Tefé (a 523 quilômetros).

Já em 5 de maio, o Denarc apreendeu meia tonelada de maconha e cocaína avaliada em mais de R$ 8 milhões. Na ocasião também foram apreendidas armas de fogo, diversas munições, balanças de precisão e veículos.

Durante a Operação Queda Livre, deflagrada pelo DRCO no dia 25 de maio, foram apreendidos 300 quilos de maconha do tipo skank. A apreensão ocorreu em uma aeronave que caiu com o material entorpecente no alto Rio Negro, nas proximidades do município de Novo Airão (a 115 quilômetros).

Em junho, a Operação de Volta ao Jogo, do DRCO, resultou na apreensão de duas toneladas de maconha tipo skank e cocaína, além de cinco fuzis calibre 762, causando prejuízo de R$ 18 milhões aos criminosos.

Considerada a maior a maior apreensão de cocaína do Amazonas, a Operação Ultimato, do DRCO, apreendeu em agosto cerca de duas toneladas de drogas, sete fuzis de grosso calibre, munições, coletes balísticos e uma lancha, no Rio Solimões. O prejuízo ao crime organizado foi avaliado em R$ 100 milhões.

Já em setembro, policiais do 6° DIP apreenderam 200 quilos de cocaína, avaliados em cerca de R$ 16 milhões. O material ilícito foi apreendido no ramal do Brasileirinho, zona leste.

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