Formada pelos 15 ministros mais antigos da Superior Tribunal de Justiça – porém com 12 presentes, a Corte Especial homologou, na tarde desta quarta-feira (20), a sentença do ex-jogador Robinho para que seu cumprimento aconteça no Brasil, uma vez que a condenação aconteceu pela Justiça da Itália.
Para a homologação, que teve como relator o ministro Francisco Falcão, bastava que a maioria simples, ou seja, metade mais um dos ministros presentes votasse. Na sessão desta quarta, o relator e mais oito ministros votaram a favor da homologação. Outros dois se posicionaram contra. Já o vice-presidente, Og Fernandes, presidiu a sessão e só votaria em caso de empate. Desta forma, a maioria se formou pelo cumprimento da sentença no Brasil.
Ex-jogador foi condenado a 9 anos de prisão na Itália por estupro a uma mulher albanesa, mas não cumpriu pena porque já tinha deixado o país. Crime ocorreu durante uma festa em 2013, quando ele jogava no Milan.