URGENTE: “Trump está nos arquivos de exploração sexual”, dispara Elon Musk em ataque contra ex-presidente

O confronto entre Elon Musk e Donald Trump chegou a um ponto sem precedentes. Nesta quinta-feira (5), o bilionário e dono da rede social X (antigo Twitter) publicou uma mensagem direta e carregada de tensão: “Hora de soltar a bomba realmente grande: Donald Trump está nos arquivos de Epstein. Essa é a verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos. Tenha um bom dia, DJT!”

A declaração pública foi interpretada como uma tentativa de Musk de atingir o presidente dos Estados Unidos no ponto mais sensível: sua suposta ligação com Jeffrey Epstein, o financista envolvido em um escândalo global de exploração sexual. O comentário acendeu imediatamente o debate nas redes, levantando teorias, especulações e reações acaloradas.

Mais cedo, Trump havia acusado Musk de sofrer de “síndrome de Trump” e sugeriu que a relação entre ambos havia chegado ao fim. A resposta veio em forma de ataque frontal, com Musk insinuando que Trump seria uma das figuras ocultadas nos documentos confidenciais do caso Epstein — e que, por isso, os arquivos não estariam completamente disponíveis ao público.

Quem foi Jeffrey Epstein e por que seus arquivos ainda causam tanto impacto?

Jeffrey Epstein foi um milionário norte-americano que se apresentava como investidor, mas se tornou conhecido mundialmente por ser o centro de uma rede de tráfico sexual envolvendo menores de idade. Ele foi preso em 2019 sob acusações federais de abuso e exploração de adolescentes — e morreu na prisão, oficialmente por suicídio, um mês após sua detenção.

Segundo investigações, Epstein operava um esquema que recrutava meninas, muitas vezes com a ajuda de terceiros, para prestar “serviços” em festas privadas nos Estados Unidos e no Caribe. Mais de 250 vítimas foram identificadas ao longo das investigações. Algumas tinham menos de 15 anos.

Trump e Epstein: amizade antiga, conexão incômoda

Além dos crimes em si, o que chocou o mundo foi a lista de contatos e convidados de Epstein. Diversos nomes influentes foram associados a ele: bilionários, cientistas, artistas e figuras políticas. Entre os citados, aparecem Bill Clinton, o príncipe Andrew, Kevin Spacey, Naomi Campbell — e também Donald Trump.

Trump e Epstein: amizade antiga, conexão incômoda

Trump e Epstein já haviam sido fotografados juntos em eventos sociais e frequentavam círculos semelhantes nos anos 1990 e 2000. O ex-presidente também consta nos registros de voo do jato particular de Epstein. No entanto, nunca foi formalmente investigado por envolvimento com os crimes atribuídos ao financista.

Essa ligação voltou ao centro do debate após o governo dos Estados Unidos liberar, em fevereiro de 2025, os chamados “Arquivos Epstein”. A primeira leva de documentos foi anunciada com expectativa, mas decepcionou. A maior parte dos arquivos continha registros já conhecidos: listas de voos, itens apreendidos e nomes de contatos — sem revelar maiores detalhes ou novas conexões com os crimes.

Mesmo assim, Musk agora sugere que parte do conteúdo está sendo ocultado propositalmente. Para ele, a omissão teria como objetivo proteger nomes poderosos, como o de Trump. A acusação reacende não só o escândalo Epstein, mas também a desconfiança em torno da transparência das investigações.

O que dizem os arquivos divulgados até agora

A procuradora-geral Pamela Bondi e o diretor do FBI, Kash Patel, divulgaram cerca de 200 páginas de documentos rotulados como “Fase 1”. Os papéis incluíam descrições vagas de mídias eletrônicas (CDs, fitas VHS), além de um trecho redigido com 254 nomes de mulheres descritas como “massagistas”.

Até agora, nenhuma lista formal de “clientes” de Epstein foi publicada. Apesar disso, cresce a pressão pública por mais revelações. Parlamentares republicanos também demonstraram frustração, como a deputada Anna Paulina Luna, que afirmou nas redes: “ISTO NÃO É O QUE O POVO AMERICANO PEDIU.”

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