Uma situação completamente inusitada aconteceu em um bar de Itapema, no Litoral de Santa Catarina. Uma urna funerária foi deixada em uma sacola preta, em um bar da cidade. Segundo o dono do estabelecimento, um homem teria entrado no local para comprar uma água e saiu sem levá-la.
O dono do bar, Adelmison Quaresma, disse que o objeto foi abandonado há pelo menos 20 dias no local, e que ninguém se quer procurou. Sem ninguém entrar em contato e assustado, Adelmison deixou de fechar o bar à noite e deixa todas as luzes acesas enquanto atende.
“Ninguém quis vir buscar o falecido, ele continua lá. Não sei o que fazer. Jogar fora diz que não presta, é uma pessoa que morreu. Estou meio assustado. Eu não sabia que era de um morto, senão nem tinha tocado naquilo”, disse em entrevista ao G1.
Proprietário do “Bar do Zico” há cinco anos, conta que, em um primeiro momento, pensou que o objeto era um vaso de flores, pois nunca havia visto uma urna funerária. Adelmison contou, também, que o cliente no qual deixou a urna no bar, chegou a perguntar se ele gostava de objetos antigos, quando foi comprar a água.
“Depois me falaram que era um defunto que estava ali dentro. Eu não quis abrir, nem ver. Uma senhora que estava no bar abriu disse que tinha resto de cinzas e um papel lá dentro. Meu Deus do céu”, disse.
Segundo Zico, a sacola com a urna foi encontrada no momento em que ele foi fechar o bar e estava ao lado do balcão.
“Aí tinha um casal tomando cerveja lá fora, fui e mostrei. Disse: ‘olha que vazo bonito’. Aquela senhora deu um pulo pra cima assustada e disse: ‘meu Deus! Isso aí é uma urna de morto’”, relata.
Segundo o dono do bar, ele chegou a acionar a Polícia Militar, para buscarem a urna, porém “nem eles quiseram o morto”. Os policiais informaram, segundo ele, que enviariam uma viatura, mas ninguém foi até o endereço.
Conforme o proprietário, agora a urna está guardada em um cofre no bar e aguarda familiares ou o homem que deixou ela no local, para buscar a urna.
Mudanças na rotina
Segundo Adelmison, mudanças na sua rotina foram feitas, já que desde que a urna foi deixada no bar o proprietário, assustado, levou um colchão e começou a dormir no bar, com todas as luzes acesas e portas abertas.
“Meu Deus, é resto mortal que está ali, né! Fico me perguntando porque foi parar ali. Minha família toda assustada com isso. Nem fecho mais o bar ressabiado com isso”, reclama.