O governador Wilson Lima destacou o compromisso do Governo do Amazonas para com a promoção do ‘Potássio Verde’, em Autazes (a 113 quilômetros de Manaus), aliado ao desenvolvimento social e preservação do meio ambiente. Os avanços no projeto foram tratados entre o governador, nesta sexta-feira (24/01), com diretores da Brazil Potash, detentora da Potássio do Brasil, subsidiária da companhia canadense.
“Nós estamos dispostos a dar todo o apoio para a execução do projeto de exploração de potássio em Autazes. Além do aspecto econômico para tornar o Amazonas uma potência na produção do fertilizante, o nosso principal objetivo é promover o desenvolvimento social, gerando empregos, garantindo a preservação do meio ambiente e dialogando com os povos originários”, destacou o governador.
Participaram da reunião o CEO da Brazil Potash, Matt Simpson, o presidente da Potássio do Brasil, Eduardo Espeschit e diretores do conselho administrativo da empresa. Também estiveram presentes no encontro os secretários da Casa Civil Flávio Antony, Meio Ambiente, Eduardo Taveira; Cultura e Economia Criativa, Cândido Jeremias; o presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Gustavo Picanço; e o procurador-geral do Estado, Giordano Bruno.
A comitiva, recebida pelo governador Wilson Lima, deu detalhes sobre o andamento dos trabalhos na área de extração, bem como as projeções a partir do início da exploração do mineral, utilizando principalmente na produção agrícola. De acordo com a Potássio do Brasil, a operação no Amazonas deve suprir em 20% a demanda nacional.
No Amazonas, diretores da empresa acompanharão o andamento das obras na mina da Potássio do Brasil em Autazes. O grupo também reunirá com lideranças indígenas da etnia Mura e visitará projetos sociais apoiados pela companhia. Com o apoio da companhia, estão previstos mais de 30 programas socioeconômicos e ambientais em Autazes.
Potássio Verde
A exploração do Potássio Verde em Autazes deve gerar diretamente 2,6 mil empregos diretos nas obras e 1,3 diretos durante os 23 anos de vida útil do projeto. Até o final da construção da mina, serão investidos mais de US$ 2,5 bilhões, sendo que US$ 230 milhões já foram investidos em pesquisas, análises e no processo de licenciamento para a execução do Potássio Verde.
A produção do potássio terá impactos positivos na economia e no meio ambiente do Amazonas, reduzindo gases de efeito estufa em 1,2 milhão de toneladas por ano e diminuindo em 200 mil toneladas de CO2 com o transporte do potássio para o Brasil, hoje importado principalmente de países como a Rússia e Canadá.