Três pessoas morrem e 165 ficam feridas após incêndio em embarcação no AM

Três pessoas morreram após a embarcação M Monteiro pegar fogo após explodir no rio Solimões, na tarde de segunda-feira, 29/7, nas proximidades do município de Uarini, no interior do Amazonas. Até o momento, 165 pessoas receberam atendimento médico.

A causa do incidente não foi confirmada pelas autoridades. Pessoas que ajudaram no resgate dos sobreviventes alegam que um curto-circuito na central de um ar-condicioado teria iniciado o incêndio.

O Governo do Amazonas montou uma força-tarefa, com servidores da Servidores da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Secretaria de Saúde, que desembarcaram nas proximidades do local, na manhã desta terça-feira, 30.

A equipe do Corpo de Bombeiros conta com mergulhadores e especialistas em atendimento pré-hospitalar, que vão auxiliar no atendimento de feridos e atuar nas buscas por desaparecidos, além de atuarem no combate às chamas.

Também embarcaram para o município profissionais da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) levando medicamentos e insumos para reforçar as unidades de Tefé e Uarini.

Transferências para Manaus

O governador Wilson Lima determinou que UTIs aéreas estejam prontas para serem enviadas à localidade para trazer os pacientes que tenham condições e necessidade de transferência para Manaus, onde as unidades de saúde já estão de sobreaviso.

“Nós estamos monitorando os dois municípios, Tefé e Uarini, especialmente Uarini, que já recebeu 165 pacientes na unidade hospitalar. Estamos levando material e medicamento, para o atendimento de possíveis queimados, e para o atendimento às necessidades de saúde da população que está aguardando para ser resgatada ou para ser transferida para outro município”, ressaltou a secretária adjunta de assistência a saúde, Mônica Melo.

Decreto municipal

A Prefeitura de Uarini instituiu o Comitê de Gerenciamento de Crise, com a participação de órgãos municipais e estaduais. O decreto prevê a suspensão das aulas na rede municipal de ensino, entre os dias 30 de julho a 2 de agosto, em virtude do acolhimento das vítimas nas escolas.

Sem período definido, também estão suspensos temporariamente os atendimentos nos postos de saúde, devendo os profissionais dessa localidade realizar suas atividades no Hospital Regional Franco Lopes e nas escolas de acolhimento do município.

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